Deputada critica relatora de CPMI do 8/1: “Perseguiu Bolsonaro”
A deputada afirmou que vai fiscalizar a relatora, Eliziane Gama, para que haja transparência na investigações
A deputada federal Amália Barros (PL) criticou a escolha da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) como relatora da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investigará as invasões que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro.
Em entrevista à rádio Capital FM, Amália disse estar “preocupada” com o fato do PT ter colocado uma aliada na relatoria da comissão.
“A relatora da CPMI foi uma das maiores perseguidoras do [Jair] Bolsonaro na CPI da Covid-19 e ela já está falando que os atos foram uma tentativa de golpe. Ou seja, ela vai relatar de uma forma completamente parcial”, afirmou.
Amália ainda ressaltou que a oposição vai acompanhar de perto o trabalho da senadora para que haja “transparência” nos desdobramentos.
Segundo ela, a fiscalização seria necessária, pois, como relatora, Eliziane teria muita influencia na condução das investigações sobre as invasões que ocorreram no início do ano.
“Isso me preocupa muito, porque o relator tem o poder de escolha, de voto e condução do trabalho na CPMI, mas a gente não vai dar moleza não", afirmou.
"Não vamos deixar que ela faça o trabalho de desinformação e militância que ela fez na época da Covid”, completou.
Conflito com ministro
A deputada também disse esperar “respeito” do ministro da Justiça, Flávio Dino, que deve ser ouvido na CPI mista.
O ministro foi notícia por diversas vezes por responder de forma debochada às críticas feitas por parlamentares no Congresso Nacional.
“Eu espero que o ministro tenha um pouco de compostura e espero de verdade que ele, na CPMI, responda o que for perguntado e não enrole. Não haja com deboche e desinformação”, afirmou.
BEM TV- Tangará da Serra, Afiliada SBT
Fonte: Mídia News
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