Dengue: Anvisa recomenda intensificação de ações; Tangará da Serra reduz casos em 77%
a Anvisa divulgou neste mês de março a Nota Técnica 12/2023, datada do dia 22, que recomenda a intensificação de medidas para a redução de criadouros de mosquitos e controle de vetores adultos em portos, aeroportos e áreas de fronteiras
Com o objetivo de reforçar as ações de prevenção e controle de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue e a chikungunya, a Anvisa divulgou neste mês de março a Nota Técnica 12/2023, datada do dia 22, que recomenda a intensificação de medidas para a redução de criadouros de mosquitos e controle de vetores adultos em portos, aeroportos e áreas de fronteiras.
A nota diz que segundo o Regulamento Sanitário Internacional (2005) é preciso haver uma zona livre de vetores nos portos marítimos, aeroportos e cruzamentos terrestres e dentro de um perímetro de 400 metros em torno desses pontos de entrada.
A finalidade é manter o status de livre de mosquitos transmissores por meio de vigilância ativa regular e controle de vetores para que o risco de transmissão de patógenos importados com vetores/reservatórios possa ser anulado ou minimizado.
Regional de Tangará da Serra
Na região de cobertura do Escritório Regional de Saúde de Tangará da Serra, apenas Sapezal figura entre os municípios mato-grossenses sob risco alto para dengue e chikungunya. O município do Chapadão dos Parecis saltou de apenas 47 casos em 2022 para 163 no período compreendido entre as semanas 01 e 12 nos anos em 2023, representando um aumento de 346,8% nas notificações. Esse aumento coloca Sapezal em condição de alto risco.
Em sentido contrário, todos os demais municípios do ERS reduziram seus casos de doenças transmitidas por mosquitos. Tangará da Serra reduziu de 458 para 105 casos (77,1%) do período de referência (nas 12 primeiras semanas do ano), enquanto em Campo Novo do Parecis a redução foi de 344 para 50 casos, o que representa um declínio de 85,46% nas notificações.
Recomendações da Anvisa:
– Revisar protocolos e procedimentos relativos a doenças transmitidas por vetores nos planos de contingência dos pontos de entrada;
– Avaliar a regularidade dos planos integrados de controle de vetores dos portos e aeroportos;
– Verificar os índices de infestação de vetores, estabelecendo medidas de controle, caso seja necessário;
– Verificar a regulação das empresas que realizam as ações de controle de vetores e dos produtos utilizados;
– Revisar, junto aos serviços médicos instalados nos portos e aeroportos, a definição de caso das doenças.
Aumento dos casos
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), há registro do aumento de casos e mortes por dengue e chikungunya na região das Américas. Neste mês de março, a Opas reiterou aos estados-membros que intensifiquem as ações de preparação dos serviços de saúde, incluindo o diagnóstico e o manejo adequado dos casos. E que fortaleçam as medidas de prevenção e controle vetorial para reduzir o impacto destas e de outras doenças transmitidas por mosquitos.
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Fonte: Enfoque Business
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