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Os senadores mato-grossenses Wellington Fagundes (PL), Jayme Campos (União) e Carlos Fávaro (PSD) gastaram mais de R$ 851 mil da cota para exercício da atividade parlamentar de janeiro a dezembro deste ano.

Os dados foram detalhados e publicados no Portal Transparência do Senado Federal. A reportagem consultou os números nesta segunda-feira (26), porém os valores ainda podem ser alterados até o início de janeiro de 2023.

Cada senador recebe um salário bruto de R$ 33.763 e, além  desse valor, existe a chamada Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, que é um tipo de verba indenizatória a que eles têm direito para ajudá-los em despesas no desempenho do mandato em atividades exclusivamente vinculados ao desempenho das funções.

De acordo com o levantamento, o parlamentar que mais fez uso cota este ano foi Wellington, totalizando R$ 293.781,99.

A maior parte deste valor, R$ 98.355,58, foi utilizada para custear passagens dentro do território nacional (aéreas, aquáticas e terrestres).

Ele ainda usou mais R$ 77.387,36 para pagamento de locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis. Os detalhes destes gastos, porém, não estão disponíveis.

Ele, também, ainda citou gastos de R$ 58.362,61 no aluguel de imóveis para escritório político.

O restante do valor utilizado por Wellington foi em divulgação de atividade parlamentar, aquisição de material de consumo e serviços de segurança privada.

Fávaro e Jayme

Não muito atrás de Wellington veio o senador Carlos Fávaro, que utilizou R$ 293.078,44 da cota parlamentar este ano.

Segundo o Portal Transparência do Senado, seu maior gasto foi para custear locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis, totalizando R$ 92.118,29.

Ele ainda usou mais R$ 73.520,24 com passagens dentro do território nacional e mais R$ 70.068,67 para pagamento de aluguel de imóveis para escritórios políticos.

Por último ficou Jayme Campos, que utilizou R$ 264.457,81 da cota parlamentar. O maior gasto do senador foi, assim como Wellington, para passagens pelo Brasil, totalizando R$ 110.542,72.

Outros R$ 74 mil foram gastos para divulgação de suas atividades parlamentares. Já R$ 69.803,59 foram utilizados para pagar locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis.