Russi dá reajuste de 14% a comissionados da AL e sobe limite de contratação de assessores em gabinete para R$ 91 mil
A decisão de Russi determina que comissionados da ALMT vão receber mais do que servidores efetivos este ano
Servidores comissionados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) vão receber um reajuste de 14,82% nos salários que cairá na conta no final de janeiro. O valor foi autorizado pelo presidente da ALMT, Max Russi (PSB), no 13 de janeiro.
A decisão de Russi determina que comissionados da ALMT vão receber mais do que servidores efetivos este ano. O reajste foi baseado na Lei nº. 11.639 de 20 de dezembro do ano, aprovada pela Assembleia e sancionada pelo governo, que garantiu que servidores do estado de todos os poderes tem direito a RGA de 7%.
A decisão do presidente da ALMT prevê que além do reajuste de 7%, servidores comissionados também serão beneficiados com outro reajuste, de 7,82%. Conforme a decisão do legislativo, o benefício será concedido porque em 2016 servidores comissionados não receberam a RGA, apenas os efetivos.
Com isso, comissionados serão os únicos que receberão dois reajustes e terão 14,82% a mais em seus salários. Fontes do legislativo ouvidas pela reportagem do Olhar Direto explicaram que o aumento foi concedido porque em 2016 a ALMT editou a Portaria MD nº 409/2016, resposável por conceder 9,83% apenas aos servidores efetivos.
Para equiparar os aumentos a ALMT concedeu em 2017 reajuste de 2,01% apenas aos comissionados, através da Portaria MD nº 250/2017. Na mesma portaria, a Assembleia definiu aumento de 3,99% a todos os servidores (comissionados e efetivos).
Com isso, os servidores comissionados ainda teriam a receber reajuste de 7,82%, referente ao restante do valor de 2016 que foi pago somente aos efetivos. A decisão de Russi garante que o valor seja recompensado, repetindo a recomposição como foi feita em 2017.
Alteração de limites
Com o aumento dos subsídios de servidores comissionados, a ALMT também modificou os limites para contratação de servidores comissionados nos gabinetes dos deputados. O limite para contratação de assessores por gabinete que antes era de R$ 79.813,74 subiu para R$ 91.642,14.
Também foi alterado o volume previsto de contratações de assessores técnicos da Presidência e da 1ª Secretaria, que anteriormente era de até R$ 1.930.875,58 e subiu para R$ 2.217.031,34.
Olhar Direto
Fonte:
Outras Notícias Relacionadas
Eleitores devem justificar ausência no segundo turno até 9 de janeiro
31/10/2022 - Política
Pivetta: Brasil está em boas mãos e precisa reeleger Bolsonaro
31/08/2022 - Política
TSE proíbe porte de armas em seções eleitorais nos dias de votação
31/08/2022 - Política