Caso Brian

Mãe diz que matou bebê asfixiado e depois de esquartejá-lo foi ao supermercado e ao dentista

Ela conta que lavou a pia com um produto para limpar panelas e que jogou fora a roupa que usava no momento em que cometeu o crime

25/05/2021 05:41:15
Reprodução

Ramira Gomes da Silva, de 22 anos, presa no dia 18 de maio, acusada de matar o menino Brian, de apenas quatro meses, deu detalhes da forma cruel de como matou o próprio filho. No total, segundo ela, foram duas tentativas de asfixia, com um travesseiro, até que o menor morresse. Depois, ela cortou os membros do menino, jogou em latas de leite e colocou no lixo. Mesmo após tudo isso, ela disse ainda ter ido ao supermercado e dentista, demonstrando bastante frieza.

O bebê foi morto na sexta-feira, 14 de maio, por volta das duas horas da madrugada. Em depoimento ao delegado José Getúlio, na segunda-feira (24), ela confessou que matou o filho sufocando-o enquanto ele dormia em um carrinho de bebê. 

Ramira conta que fez uma primeira tentativa pressionando um travesseiro contra a cabeça do pequeno para asfixia-lo, mas depois de um minuto notou que ele estava vivo, respirava e chorava.

Ainda de acordo com o depoimento, a investigada relatou que fez novamente o mesmo movimento para asfixiar o bebê, pressionando o travesseiro com mais força sobre a cabeça por aproximadamente três minutos e que não ouviu nenhum barulho, pois alegou que estava agitada com a situação.

Após esse tempo, ela o pegou no colo e constatou que ele não estava respirando e não tinha nenhum outro movimento. Depois de ir ao banheiro, ela pegou o corpo do bebê e o colocou na pia da cozinha, onde cortou braços e pernas, a fim de facilitar a ocultação do cadáver. 

Em seguida, colocou os membros do filho dentro de duas latas de bebida láctea, embalou-as em sacos de lixo e depositou na lixeira. O restante da vítima foi enterrado em uma cova rasa, no quintal da casa.

Ela conta que lavou a pia com um produto para limpar panelas e que jogou fora a roupa que usava no momento em que cometeu o crime, não se recordando se o vestido ficou sujo de sangue. Todo o ato criminoso, ela informou que terminou ao amanhecer do dia.

Ainda conforme o depoimento prestado ao delegado responsável pelo inquérito, a investigada disse que por volta das 10h da sexta-feira, foi a um supermercado onde comprou produtos como bicarbonato de sódio, álcool e água sanitária, que usou para terminar de limpar a cozinha. Depois disso, descansou na varanda da casa e à tarde foi ao dentista, seguindo depois para a rodoviária, onde consultou horários de ônibus.

O delegado José Getúlio concluiu o inquérito nesta terça-feira, com o indiciamento da investigada por homicídio qualificado (meio cruel, motivo torpe, asfixia e impossibilidade de defesa da vítima) e ocultação de cadáver. A Polícia Civil segue a investigação para apurar se há envolvimento de terceiros no crime.


Olhar Direto
Fonte: Olhar Direto



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